Saiba o que é a Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

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Quando uma mulher fica grávida logo vem a felicidade de ter um filho, mas também tem a preocupação de acontecer algo com o pequeno enquanto está dentro da barriga, ainda mais se a gestação for de gêmeos.

Todas as mulheres grávidas que estão esperando gémeos idênticos devem ter cuidado com uma grave condição que é a Síndrome de Transfusão Feto-Fetal.

Veja aqui o que é Síndrome de Transfusão Feto-Fetal.

Table
  1. O que é a Síndrome de Transfusão Feto-Fetal
  2. Porque acontece a Síndrome de Transfusão Feto-Fetal?
  3. Consequências da Síndrome
  4. Diagnóstico da Síndrome de Transfusão Feto-Fetal
  5. Tratamento da Síndrome

O que é a Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

A Síndrome de Transfusão Feto-Fetal é uma condição rara que pode acontecer em gestações de gémeos, mas apenas nos casos de gémeos idênticos.

Pode ocorrer quando os dois fetos dividem a mesma placenta e o saco gestacional (gestação monocoriônica).

Essa síndrome também chamada de Sequência Poliúria-oliguria dos Gêmeos pode atingir de 10% a 15% das gestações de gémeos idênticos.

Porque acontece a Síndrome de Transfusão Feto-Fetal?

A síndrome ocorre por causa da conexão vascular entre os bebes, por meio de veias ou artérias do cordão umbilical interligadas, fazendo com que o sangue seja distribuído de forma desequilibrada.

Esse problema não está relacionado com a absorção maior ou menor de nutrientes, ou seja, um bebê não rouba os nutrientes do outro.

O que acontece é que o volume de sangue fica desigual entre os fetos.

Um dos bebes se torna receptor e o outro doador.

o que e síndrome transfusão feto fetal.

Consequências da Síndrome

As consequências são diferentes para cada gémeo: o bebe receptor fica com volume excessivo de sangue, o que faz o coração precisar trabalhar mais, causando uma hipertrofia do músculo, além disso, devido a absorção, a eliminação de líquido é maior e a bexiga se dilata.

É por isso que o saco gestacional do bebê receptor fica com uma maior quantidade de líquido amniótico (a grande maioria formada por urina fetal).

Já o gemeo doador, justamente por estar doando o sangue que deveria ser consumido por ele, desenvolve-se menos e a bexiga fica menor, já que o sangue não é filtrado, por isso, o líquido amniótico é baixo.

Diagnóstico da Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

O período ideal para diagnosticar essa síndrome é entre 8 e 10 semanas de gestação. O diagnóstico pode ser realizado com segurança durante a ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre, com 12 semanas.

A síndrome começa a dar sinais entre a 16ª e 24ª semana, sendo muito raro surgir antes ou depois desse período.

Tratamento da Síndrome

Após o problema ser identificado, há casos em que a distribuição do sangue volta a ficar equilibrada, por isso, a doença tem uma classificação do estágio. Com poucas exceções, é a partir do segundo estágio que o tratamento deve ser realizado.

Se o diagnóstico não tiver sido realizado no momento certo, a mortalidade dos fetos é de mais de 90%.

O tratamento feito é uma intervenção intrauterina que se chama “coagulação a laser por fetoscopia”.

Ele consiste na retirada do excesso de líquido amniótico, coagula os vasos sanguíneos e transforma a única placenta em duas.

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