Desenvolvimento aos 4 anos: o que esperar dos pequenos nessa idade
Cada fase da vida da criança é cheia de descobertas para elas e também para os pais, mesmo os que já têm filhos mais velhos e passaram por essas fases outras vezes.
Um filho é diferente do outro, então, se o seu pequeno chegou aos 4 aninhos, chegou a hora de saber (ou lembrar) o que esperar dessa fase cheia de situações engraçadas e surpreendentes.
O que esperar da criança aos 4 anos?
Desenvolvimento aos 4 anos: características e o que esperar dessa idade
A boa notícia é que, em teoria, o pior já passou. Os pais costumam achar que os 2 e 3 anos são os mais complicados, exigindo muito da sua energia e paciência. Porém, aos 4 anos a criança entra em uma fase de competição assídua, especialmente se tiver irmãos em idade parecida.
Essa é uma das características, agora veja o que esperar de desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social do seu pequeno.
Desenvolvimento motor
Claro que cada criança tem suas características pessoais que as fazem ser únicas. Então, a recomendação dos especialistas é que os pais não criem falsas expectativas quanto ao que seus filhos de 4 anos serão ou não capazes de fazer.
Mesmo assim, é bom ter uma ideia do que se pode esperar para saber quando é hora de conversar com um profissional caso a criança esteja muito distante do esperado. Aos 4 anos é comum:
Querer escolher as roupas e se vestir sozinho;
Pentear o cabelo sozinho, mesmo com pouca coordenação;
Comer sozinho;
Andar em linha reta direitinho;
Ter maior habilidade brincando com bolas;
Correr e saltar com facilidade sobre pequenos obstáculos;
Usar materiais infantis com certa habilidade, como tesoura e lápis.
Desenvolvimento cognitivo
O desenvolvimento cerebral da criança com 4 anos já permite que ela seja capaz de começar a interpretar o mundo à sua volta, por meio dessas características:
Reconhecer cores diferentes (cerca de 8 tipos);
Reconhecer formas diferentes;
Responder com facilidade a vários tipos de perguntas;
Saber dizer o nome completo, idade e talvez os nomes dos pais e animais de estimação;
Distinguir quando é ontem, hoje e amanhã;
Fazer muitas perguntas o tempo todo e querer conversar;
Escrever o primeiro nome (talvez com erros);
Conhecer várias letras do alfabeto (talvez não todas, é normal);
Invenção de palavras, poemas e músicas;
Fala fluente com frases completas;
Percepção da rotina diária;
Capacidade de ordenar objetos por tamanho.
Desenvolvimento emocional
O desenvolvimento emocional aos 4 anos acompanha o cognitivo, pois a criança vai utilizar essas capacidades para aprimorar sua percepção emocional. Nessa idade, é comum esperar as seguintes características:
Certa confusão para distinguir realidade de fantasia;
Imaginação vívida;
Entusiasmo nas alturas;
Tentativas de se proteger com mentiras inocentes;
Vontade de cooperar;
Sentimento e demonstração de ciúmes, raiva e frustração;
Autoconfiança e coragem bem orgânicas;
Início da percepção de perigo e seus sentimentos;
Birras por pequenas coisas;
Medo do desconhecido, em especial de monstros e escuro;
Capacidade de fazer ameaças e agir com agressividade.
As características do desenvolvimento emocional da criança com 4 anos irão refletir no seu desenvolvimento social. Elas precisam ser guiadas de perto, o tempo todo, para compreenderem quais são as atitudes aceitáveis ou não para com os outros:
Maior desenvolvimento da independência em relação aos adultos;
Gosto por fazer novas amizades;
Necessidade de aprovação dos adultos;
Capacidade de brincar em grupo;
Vontade de assumir a liderança nas atividades (quando for parte da personalidade);
Capacidade de dividir (o que deve ser muito estimulado);
Gosto por inventar e contar histórias para os adultos;
Chamar a atenção com palavras estranhas ou proibidas, como palavrões;
Criação de amigos imaginários;
Imitação dos adultos em volta durante as brincadeiras que criam;
Incansáveis repetições de “por quê?” para tudo.
Seu filho de 4 anos já está vivendo essas características? Não se preocupe se ele ainda não vive todas elas. Se tiver qualquer dúvida, lembre-se que o pediatra é a melhor pessoa para consultar nesse momento, talvez também um psicólogo, pois esse profissional poderá fazer uma avaliação direcionada ao seu filho e ajudar a compreender melhor o que pode estar acontecendo.
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