Caso inédito de gravidez compartilhada, casal de lésbicas gera o mesmo bebê

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Com a grande ajuda da tecnologia, um casal de lésbicas dos Estados Unidos gerou um bebê, no primeiro caso de gravidez compartilhada conhecido.

Não se pode negar que a tecnologia está cada vez mais avançada e hoje é possível fazer coisas que antes não poderia nem imaginar.

Recentemente aconteceu algo inédito e surpreendente até para a ciência, um casal de lésbicas, por meio de uma gravidez compartilhada gerou o mesmo bebê.

Table
  1. Casal de lésbicas gera o mesmo bebê
  2. Diferença entre fertilização tradicional e a nova técnica de fertilização

Casal de lésbicas gera o mesmo bebê

O sonho de Bliss Coutler de 36 anos e Ashleigh Coulter de 28 anos de serem mães biológicas da mesma criança foi possível graças a uma nova técnica feita em uma fertilização in vitro.

Em geral, a gravidez compartilhada é relacionada ao método no qual o embrião é fertilizado com o óvulo de uma das mulheres e o espermatozoide de um doador, que na maioria das vezes, é anônimo e em seguida é implantado no útero da outra mulher. No caso De Bliss e Ashleigh, as duas tiveram o óvulo fertilizado em seus úteros.

De acordo com os médicos que realizaram o procedimento, essa foi a primeira vez na história da medicina em que um casal do mesmo sexo quebrou essa barreira.

A gravidez compartilhada foi feita da seguinte forma: o óvulo fertilizado ficou cinco dias no corpo de uma das mulheres e nove meses no corpo da outra. Primeiro o embrião foi fertilizado e colocado no útero de Bliss por cinco dias, logo depois o óvulo foi colocado no útero da Ashleigh, que deu a luz nove meses depois.

Diferença entre fertilização tradicional e a nova técnica de fertilização

No processo de fertilização tradicional, o óvulo é fecundado pelo esperma do doador e guardado em uma incubadora de laboratório. No caso do casal de lésbicas norte-americanas, óvulo e esperma foram postos em uma cápsula biológica formada por uma câmera interna e, então colocados no corpo de Bliss por cinco dias para iniciar o desenvolvimento do embrião.

Quando o óvulo foi retirado cinco dias depois, os médicos removeram o dispositivo e congelaram os embriões que não seriam usados no momento. O que ficou provado é que o corpo da mulher é uma ótima incubadora. O fígado, rins e pulmões da mãe retiram as toxinas do embrião e oferecem a ele um ambiente favorável ao desenvolvimento de maneira natural e tão eficiente quanto uma máquina.

Enquanto esses processos ocorriam com Bliss, a sua esposa recebia estrogênio e progesterona para no momento certo o embrião ser colocado em seu útero.

O casal deu a luz a um lindo menino há cinco meses e como não poderia ser diferente as duas mulheres estão encantadas com o filho delas. Tudo isso aconteceu graças à evolução tecnológica na medicina.

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